O ministro da Saúde inaugurou a USF Godinho de Faria, em São Mamede de Infesta. A funcionar desde 1 de fevereiro, a USF Godinho de Faria, foi pioneira a nível nacional, transitando diretamente de Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) para USF modelo B, um percurso inovador ao nível dos cuidados de saúde primários.
A USF Godinho Faria garante a prestação de cuidados assistenciais a cerca de 17 mil utentes, das freguesias de São Mamede de Infesta e Leça do Balio, através de oito equipas de saúde familiar, cada uma constituída por um médico, enfermeiro e secretário clínico. Com esta unidade, a ULSM passou a contar, a partir de 1 de fevereiro, com 12 Unidades de Saúde Familiar.
No momento da inauguração, o ministro da Saúde não poupou nos elogios à dinâmica da ULSM, afirmando que a “nova USF Godinho de Faria, aqui em São Mamede Infesta, e a construção da USF Progresso, em Perafita, representam mais condições e oportunidades para fazer mais, para desenvolver projetos inovadores e para termos um SNS cada vez mais próximo dos cidadãos”.
Lembrando que os Cuidados de Saúde Primários são a porta de entrada do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e para que isso aconteça e, seja a primeira opção dos cidadãos, “é certo que precisamos de edifícios funcionais, dotados de condições e acessibilidade”. Nesse sentido, as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência para a Saúde, que está em marcha deverá ser utilizado na requalificação dos serviços públicos de saúde, de forma a «garantir mais respostas, para melhorar o acesso, a qualidade e a eficiência dos cuidados de saúde primários que prestamos, completando a cobertura nacional dos programas de rastreio de base populacional».
Por seu lado, a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, que acompanhou a visita ministerial, lançou o desafio de “passagem da ULSM a modelo B”, tendo em conta o seu desempenho e experiência inovadora de quase 24 anos (a completar em junho), numa altura em que a Direção Executiva do SNS está a projetar novas ULS no país.