Depois de dois anos na linha da frente da pandemia, comemorar o Dia Internacional do Enfermeiro foi um momento especial. Não só na vida destes profissionais, mas na vida da instituição, da comunidade ULSM. Pela partilha, pela emoção, pela vivência intensa dos últimos anos, pela dedicação, pela luta de todos os dias. “Sou Enfermeiro: a mão que nunca abandona” deu o mote à sessão comemorativa sob a forma de vídeo que reuniu momentos e equipas nas suas tarefas do dia-a-dia, nos seus respetivos serviços, partilhando com todos algumas frases inspiradores sobre o que é ser enfermeiro(a) sempre, a cada momento.
A abrir a sessão, o Enfermeiro Diretor, Renato Barros, enalteceu “a entrega, a generosidade, a competência e a humanidade” dos enfermeiros desta instituição, lançando algumas reflexões sobre “uma Enfermagem com futuro”, defendendo que “todas as competência, graus académicos e conhecimentos adquiridos nos últimos anos” deverão ser utilizados em benefício das “pessoas qua cuidamos, de uma população tantas vezes envelhecida, que necessita de respostas diferentes”. Certo de que os enfermeiros deverão estar na “linha da frente da mudança”, também aqui se pretende uma “mudança com inovação, ao serviço da sociedade”. Por essa razão, mais do que nunca a “valorização social dos enfermeiros é essencial ao bem-estar das pessoas”.
Os temas escolhidos para este regresso ao formato presencial evidenciaram a experiência recente (e que ainda não terminou). “Na Linha da Frente da Pandemia: desafios e aprendizagens” foi a oportunidade para se falar das grandes áreas de ação – prevenção (com destaque para a vacinação), deteção e tratamento (o cuidar, a dedicação e a luta), as emoções pós-pandemia (um olhar que ficou mais próximo).
Já da parte da tarde, o tema da idoneidade informativa nos contextos da prática clínica marcou a atualidade dos desafios que se colocam à Enfermagem.
De qualquer forma, o programa que a comissão organizadora dinamizou teve uma interessante componente lúdica e de bem-estar, proporcionando momentos de alegria e boa disposição, com momentos musicais, de magia, e de dança. Também a exposição “História de Florence Nightingale” permitiu reviver a importância desta figura fundadora e exemplar da Enfermagem, que surpreendeu sem medo na Guerra da Crimeia, e que de novo ganha, inevitavelmente, atualidade.
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